Suruba de Ideias

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terça-feira, 24 de agosto de 2010

domingo, 1 de agosto de 2010

Grêmio melhor no clássico não sai do 0x0


Com superioridade , mas com falta de sorte o time do Grêmio, deixou escapar à vitória no clássico 382 . No mínimo 2x0 pro tricolor , seria um resultado justo, devido as melhores chances do nosso imortal pampeano , importante dizer que comprovou-se, hoje, a nítida melhora da equipe do Grêmio o que nos falta é a sorte e as estrelas de Borges e Jonas ,voltar a brilhar.
Força tricolor !

O hacker por trás dos vazamentos

Artigo Veja online
Jadyr Pavão Júnior
Julian Assange, o criador do Wikileaks: organização se dedica a denunciar más práticas governamentais e institucionais na internet

Julian Assange mantém discrição sobre a própria biografia. Quase tudo o que se sabe sobre ele foi colhido em raríssimas entrevistas. Ele teve uma formação familiar e educacional incomum. Devido à rebeldia permanente da mãe (aos 17 anos, ela queimou os livros escolares e fugiu de casa em uma moto), viveu uma infância e uma adolescência itinerantes, que o fizeram trocar 37 vezes de escola e aprender a ser seu próprio professor. Daí para os computadores foi um pulo. E deles para tornar-se um hacker, um clique. Jovem, compôs um time que se dedicava a burlar as regras e entrar em sistemas de empresas e governos. Acabou preso e, segundo relato próprio, poderia ter sido condenado a dez anos de prisão. O juiz entendeu que suas ações não passavam de bisbilhotice e que não havia causado prejuízos.


Assange casou e se separou. Durante o litígio pela guarda do filho, ele se deparou, na Austrália, com um sistema legal que o impedia de obter informações sobre o próprio processo. Passou a gravar secretamente as sessões de custódia, o que era proibido, e a divulgar as informações. Chegou a um acordo com ex, mas, segundo a mãe do próprio Assange, o stress proveniente do processo deixou prematuramente brancos seus cabelos castanhos. A ideia do WikiLeaks surgiu depois de outra trombada com as instituições. Após um retorno frustrado à universidade, saiu atirando para todos os lados, dizendo que aquela instituição estava forrada de conformistas.


Em 2006, criou o WikiLeaks – justaposição do termo wiki, uma referência à enciclopédia colaborativa da internet Wikipédia e à própria ideia de cooperação digital, e leak, vazar, em inglês. Começou com poucos colaboradores, especialistas em computação como ele. Atualmente, o sistema é controlado por menos de dez voluntários, mas conta com cerca de mil colaboradores pelo mundo. Com servidores espalhados pelo planeta, para evitar ações legais e contra-ataques hackers, recebe documentos de qualquer usuário: basta visitar o endereço e fazer o up-load dos arquivos. O anonimato é um pilar do WikiLeaks: quem submete uma informação não precisa se identificar. Um poderoso sistema de criptografia impede que sejam registrados identidades, local e data do arquivamento. De posse dos dados, começa um trabalho de verificação da autenticidade dos documentos, com ajuda de colaboradores. Negando a ideia dos wikis, é a cúpula do site que escolhe o que vai para o ar – nada de colaboração aqui. O australiano se gaba de jamais ter publicado um documento falso. Entre seus feitos estão a divulgação do manual militar de operação da prisão americana de Guantánamo, em Cuba, e as regras secretas de um partido racista britânico.


Exposição de informantes - No episódio do vazamento do Afeganistão, a grande acusação contra o site é a falta de zelo na publicação de dados considerados sensíveis. New York Times, Guardian e Der Spiegel tomaram o cuidado de suprimir dos documentos quaisquer referências que pudessem revelar a identidade de informantes das tropas aliadas, colocando a vida dessas pessoas em risco. Segundo o Times, o WikiLeaks não teve o mesmo cuidado. Por isso, oficiais americanos bradam que o WikiLeaks tem sangue nas mãos. Confrontando com o problema, Assange retrucou: “Se cometemos esse erro, é claro que é algo a ser analisado seriamente”.

O presidente Barack Obama, como era esperado, censurou o conjunto da obra. “As informações poderiam colocar em risco indivíduos e operações”. Mas tratou de minimizar o conteúdo do vazamento: “Esses documentos não revelam nada que já não tenhamos informado ao público sobre o Afeganistão”, disse. De quebra, lembrou que a culpa por eventuais erros que constem dos registros militares pesam sobre a cabeça de seu antecessor, George W. Bush. As autoridades investigam a origem do vazamento, e as suspeitas parecem recair sobre um analista de inteligência americano chamado Bradley Manning, de 22 anos. Ele teria copiado os dados de servidores de segurança dos EUA e os gravado em CDs etiquetados com o nome de Lady Gaga. Ao que tudo indica, essa informação não foi vazada pelo WikiLeaks, mas pelo próprio Manning.

O primeiro impulso de alguns analistas foi comparar o episódio a outro grande vazamento americano, conhecido como Pentagon Papers, ocorrido em 1971. Naquele caso, o Times iniciou a publicação seriada de um grande relatório produzido pelo próprio governo sobre as ações políticas e militares do país na Ásia – o foco era o Vietnã. Os textos mostraram, por exemplo, que a administração Lyndon Johnson mentira seguidamente acerca dos interesses e ações americanos no conflito. Richard Nixon, então no poder, conseguiu barrar a publicação na Justiça, sob a alegação de que o vazamento colocava em risco a segurança nacional. O caso foi levado para a Suprema Corte, que sentenciou: “Só uma imprensa livre pode efetivamente expor as fraudes em um governo”. A publicação prosseguiu.


Ainda é cedo para saber qual a real importância dos registros sobre o Afeganistão revelados pelo “grande vazamento”. Neil Sheehan, jornalista do Times que participou do episódio Pentagon Papers, diz que os documentos de agora não são grande coisa, pois não trazem informação nova. Mas o jornalista não ignora sua relevância. “É importante que os americanos entendam o que está acontecendo. Não estou dizendo que devemos sair do Afeganistão, mas as pessoas precisam entender que preço está sendo pago”, disse ao site ProPublica. O trabalho do The New York Times, do The Guardian e da Der Spiegel não esgota o assunto. Mas pode ser um bom ponto de partida para iluminar a importância de dados escondidos em 92.201 documentos, muitos deles cifrados, e transformar essa montanha de informações em conhecimento. Especialistas, acadêmicos, curiosos e usuários em geral da internet estão convidados a cooperar na tarefa, como observou o colunista do Guardian Simon Rogers: “Agora, é sua vez. Você pode nos ajudar a dar sentido a essas informações?”

Fósseis de seres vivos nas rochas marcianas


Minerais detectados em Marte, com quatro mil milhões de anos, revelam fósseis da vida que existiu naquele planeta.

Uma equipa internacional de cientistas usou métodos indirectos para identificar aquilo que poderá ser vida fossilizada em rochas marcianas com quatro mil milhões de anos. A curiosidade dos cientistas foi provocada pela descoberta, em 2008, de carbonatos em rochas de Marte. Este mineral é produzido pelos restos fossilizados de seres vivos. Na Terra, surge associado a restos de ossos ou de conchas.

Nesta investigação, os cientistas usaram um dos instrumentos a bordo da sonda orbital da NASA Mars Reconnaissance Orbiter para estudar rochas da zona conhecida por Nili Fossae onde se sabia existir estes carbonatos. A técnica, que consistia em usar luz infravermelha, foi depois utilizada, da mesma forma, para analisar rochas muito antigas do planeta Terra, numa zona do Noroeste da Austrália conhecida por Pilbara.
O que o estudo apurou é que o conteúdo mineral das rochas de Nili Fossae e das de Pilbara era muito semelhante, sugerindo processos idênticos, envolvendo vida no segundo caso. Segundo os cientistas, nenhum processo geológico poderia ter produzido aquelas características.

Nili Fossae é agora um dos alvos primordiais para futuras explorações de Marte, estando a ser avaliado como potencial lugar de aterragem da próxima sonda da NASA, Mars Science Laboratory, cuja partida está prevista para 2011. Trata-se de um veículo não tripulado que precisará de planícies desafogadas, o que não é o caso de Nili Fossae, onde há muitas pedras de certa dimensão a impedir o progresso da máquina.

Schumacher "não passa mais" diz Barrichello :

Imagem divulgação

Em entrevista à Rede Globo , o piloto brasileiro Rubens Barrichello critica ex companheiro de escuderia : "Acho que não foi justo, não foi uma maneira legal de reviver um duelo", Logo após a ultrapassagem, a organização informou oficialmente que a manobra do veterano Michael Schumacher estava sob investigação e pode gerar punição ao piloto.

Barrichello ainda chegou a se referir ao Grande Prêmio da Áustria de 2002, quando foi obrigado a entregar a vitória ao então companheiro de equipe. "Fiz uma coisa que me arrependo e não faço mais. Hoje, foi mais uma prova disso. (O Schumacher) não passa mais", disse o brasileiro.

Enquanto isso lá na frete o australiano Mark Webber desbancou o alemão Sebastian Vettel, seu companheiro de Red Bull, demonstrando um notável e justo trabalho de equipe , e a ferrari com o espanhol Fernando Alonso, chegou em segundo lugar, com Vettel em terceiro , punido durante a corrida. O brasileiro Felipe Massa terminou em quarto.